quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma reflexão sobre os problemas mundiais
O destino da Humanidade está provavelmente hoje, mais do que nunca, comprometido, devido aos grandes problemas mundiais (pobreza mundial, o desemprego global, a violência internacional, o aquecimento global) que impedem o Homem de caminhar no sentido de evolucionar globalmente para uma sociedade mais justa, onde prevalecem de forma sustentável e definitivos valores como a paz, a solidariedade, a fraternidade, a justa distribuição da riqueza. É URGENTE REFLECTIR sobre estes problemas e possíveis soluções eficazes para acabar ou minimizar estes problemas, de forma a que os Direitos humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem sejam assegurados e garantidos para todos.
A globalização, embora viesse possibilitar o desenvolvimento mundial em todos os níveis, no entanto trouxe desvantagens que vieram acentuar estes problemas, nomeadamente o desemprego, exploração da matéria-prima e mão-de-obra barata nos países pobres, destruição maciça do ambiente, criminalidade, etc. Deste modo veio dificultar a garantia dos direitos fundamentais para todos.
A pobreza mundial é um grave problema que inviabiliza os Direitos básicos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. A forma mais severa da pobreza encontra-se nos países subdesenvolvidos com a fome e a ausência de recursos básicos, mas também existe nos países desenvolvidos com a generalização do desemprego.
Outro grave problema mundial é a violência, tornando-se mais vasta com a globalização e mais visível com os meios de comunicação, por estarem mais atentos e disponíveis a divulgar os acontecimentos graves da humanidade. A violência existe por vários factores: diferença de classes, cultural, religiosa, entre outros. Torturas cientificamente organizadas, genocídios, perseguições de todas as maneiras, depurações raciais e exterminação étnica, emigração forçada de populações inteiras e grupos sociais indefesos, terrorismo em formas desumanas, segregação e/ou exclusão económica, racial e religiosa, pedofilia.
Os países mais violentos do mundo, onde impera a impunidade, grupos de extermínio, são: Rússia, Líbano, Coreia do Norte, República Centro Africana, Chade, Israel, Afeganistão, Sudão, Somália, Iraque, Brasil. O acesso fácil a armas e a capacidade de um regime militar sofisticado e organizado, o sistema judicial ineficaz e a desigualdade social tornam estes países geradores de uma grande violência. Os interesses económicos, a ganância dos governos e das organizações que cooperam com os mesmos é que provocam a discórdia destes países.
"A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora." Benedetto Croce
Uma forma de violência que assumiu proporções globais é a pedofilia na Internet. A pedofilia na internet movimenta hoje milhões de dólares em todo o mundo. Pedófilos de todos os continentes encontram, na rede mundial de computadores, um campo fértil e praticamente impune para actuar – seja para satisfazer os seus fetiches, ou para aliciar as suas vítimas – principalmente nas salas de conversa virtual. Isso significa que crianças conectadas a um chat, por exemplo, estão vulneráveis a um aliciamento capaz de gerar graves consequências físicas e traumas psicológicos. Hoje a internet facilita o contacto dos pedófilos com as suas vítimas, pois eles podem assumir qualquer personalidade e usar uma linguagem que atraia crianças e pré-adolescentes.
A prevenção é o único meio que pode ajudar a evitar a utilização negativa deste recurso e prevenir implica informar. Neste campo, pais e educadores desempenham um papel fundamental e, embora até possam não dominar estas áreas, é importante que se sentem em frente a um computador, lado a lado com os filhos, e explorem os recursos.
Não podemos esquecer que, por razões de idade, as crianças e adolescentes têm uma elevada tendência para a curiosidade, o que associada à ingenuidade lhes pode ser muito nocivo.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos do Homem, o ideal comum a ser atingido por todos os povos e nações é o respeito pelos direitos e liberdades. No entanto, o que se verifica na realidade é que estes direitos fundamentais não são garantidos por todos. Cabe a cada cidadão reflectir e agir na luta pela defesa dos direitos humanos, é urgente que cada um se comprometa com esta causa, de forma a pressionar aqueles que estão em posição de poder e que podem realmente mudar o rumo do mundo, pois trata-se já de decisões à escala mundial.

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